terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Together Forever - Capítulo 34

 Justin

 Eu estava caminhando ao lado de Chaz e Ryan enquanto eles faziam uma lista de reclamações sobre a prova de história. Eles reclamavam como meninas. Meninas chatas, na verdade, mas sendo eu um grande amigo deles, aguentei até chegar em casa.
 E quando cheguei vi uma ambulância parada na porta da casa ao lado. Será que Samantha sofreu algum acidente?, pensei. O pensamento me fez estancar, fazendo Chaz e Ryan esbarrarem em mim.
 Mas eu vi Sam sendo guiada pelo paramédico. Aparentemente estava tudo bem com ela. A maca veio logo atrás. O sr. Williams estava deitado nela e parecia mortalmente pálido. Mais dois paramédicos tentavam reanimá-lo.
 A maca e os paramédicos entraram no carro, seguidos por Samantha, que parecia estar em estado de choque. As portas se fecharam e o carro partiu a toda velocidade, desaparecendo enquanto virava a esquina.
 - O que será que aconteceu? - indagou Ryan.
 - Eu não sei - respondi. - Mas não parece ser nada bom.
 Minha mãe estava parada à porta, observando o movimento se dissipando na rua. Me aproximei dela.
 - O que aconteceu, mãe? - perguntei.
 - Não sei muito bem, filho, mas parece que o sr. Williams teve um infarto - respondeu ela.
 - Caramba! - exclamei.
 - Pois é - ponderou. - Fico com pena da filha dele, a Samantha. A mãe dela está no Brasil e ela mora sozinha com o pai. Acho que ela está sozinha nessa.
 Ela deve estar sozinha mesmo, pensei. Sozinha e muito triste.
 Então uma ideia surgiu na minha cabeça.
 - Mãe, eu posso ir no hospital? - perguntei.
 - Claro! - ela respondeu. - Mas volte logo.
 - Então eu vou.
 Entreguei minha mochila a ela e voltei para onde Chaz e Ryan estavam.
 - Vou ao hospital. Querem vir comigo? - falei.
 - Não posso - respondeu Chaz. - Minha mãe quer que eu volte cedo pra casa.
 - Nem eu - concordo Ryan. - Mas traz notícias pra gente, ok?
 - Certo - respondi.
 Comecei a caminhar até o hospital. Durante todo o percurso não tirei Sam da cabeça. Tudo o que eu queria saber era se ela estava bem. Na verdade, eu sabia que não estava bem. Era impossível se sentir bem depois de saber que sei pai sofreu um infarto. Mas eu queria apoiá-la, estar com ela nesse momento difícil.
 Entrei no hospital e comecei a procurá-la. Fui do saguão principal até a emergência e não consegui encontrá-la. Mas quando eu estava passando pelo berçário, vi uma forma pequena sentada no chão com as pernas recolhidas e a cabeça abaixada. Ela soluçava de tanto chorar.
 - Hey! - sentei-me ao seu lado.
 Ela levantou a cabeça. Lágrimas molhavam o seu rosto. Os olhos estavam vermelhos. Ela não parecia nada bem. De repente ela recomeçou a soluçar.
 - Não fique assim - abracei-a.
 O abraço não foi negado. Ela deitou a cabeça no meu colo e chorou cada vez mais alto enquanto uma enxurrada de lágrimas ensopava minha calça. Mas eu não me importava com os detalhes. Tudo o que eu queria era confortá-la.
 Ela sussurrava várias coisas, algumas que eu nem chegava a entender. Mas ela foi se aquietando, os soluços parando. Até que eu só sentia um leve respirar. Ela estava dormindo.
 Eu me levantei. Peguei-a no colo e a coloquei num sofá que lá havia. Uma enfermeira trouxe um cobertor e eu a cobri. Depois eu apenas a observei no seu sono tranquilo.

3 comentários:

  1. tadinha dela ..
    os dois sao tao fofo juntos .. *--*
    continua pliis ! super ansiosa !
    esta perfeito !!

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  2. Continuaaa, to amando muuito, comecei a ler quinta e ja acabei tuuudo sexta, to curiosa, kk

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