terça-feira, 19 de abril de 2011

Recado Importante

Olá Pessoal, aqui quem fala é a Aline, a Dona do FC @DrJustinBiebs.
Estou aqui para informá-las q devido a entrega do boletim, a Isabel, infelizmente não poderá postar os capítulos da novela nessa semana, porque a sua mãe super "legal" tirou a internet dela.
Espero q entendam e compreendam, e tenham certeza de q os próximos vão ser mais emocionantes do q os outros.
Atenciosamente, Pline :)))

segunda-feira, 18 de abril de 2011

AVISO (POR FAVOR, NÃO DEIXE DE LER)

 Gente, preciso dizer a vocês duas coisas, uma mais importante que a outra. 
 Primeiro, fiz uma enquete, encontrada na barrinha ao lado, que pede que vocês escolham o nome mas apropriado para esse Imagine Belieber. É muito importante mesmo que vocês escolham, por que vai ficar melhor para dividir os próximos Imagines que eu vou fazer. (É, eu já estou pensando nos próximos). A votação vai ser durante uma semana, e eu queria muito mesmo que vocês votassem e fizessem mais um apessoa feliz no mundo (uashuahsuahsuahsuahsuahsuahsua).
 Segundo, meu boletim tá chegando. Não é da conta de vocês, eu sei. Mas é que eu TALVEZ vá ficar de castigo, porque eu num fui uma boa aluna e fiz um cocô durante as provas. Meu castigo pode ser desde a ficar com o pc só durante os fins de semana até a ficar completamente sem durante um ou dois meses. Então, não fiquem chateadas comigo se eu não postar o Imagine com a mesma frequencia. A Aline vai avisar a vocês se eu ficar de castigo ou não.
BEIJOS NO CORAÇÃO,
BEL

P.S: Votem, por favor!!!

Imagine Belieber - Capítulo 27

 Depois de muito tentar, consegui dormir.


 Nem sei como me levantei de manhã. Eu podia muito bem ter roubado o papel da Bela Adormecida na Disney. Passava um pouco das três da tarde quando eu finalmente decidi levantar. Saí da cama tonta e desequilibrada. Quado recuperei meu equilíbrio e minha cabeça parou de girar, fui até o banheiro. Tomei um susto com a minha própria aparência. Meu cabelo estava todo pra cima, meus olhos inchados e meu rosto marcado. Estava com medo de mim mesma.
 Lavei meu rosto, o que amenizou um pouco o meu estado. Agora eu precisava dar um jeito no caos que estava o meus cabelo. Peguei a escova de cabelos e fui arrumando a "coisa" enquanto caminhava pelo quarto.
 Mas foi uma coisa que estava na janela que me chamou atenção.
 Na janela da casa vizinha um garoto estava dormindo. Ele dormia sem camisa, com seu peito nu exposto. Até a altura da cintura, estava coberto por um lençol já gasto. Seu rosto estava sereno. Nenhuma expressão carrancuda. Nenhuma expressão de raiva. Apenas serenidade. Seus olhos estavam fechados e ele estava esparramado pela cama. Seus cabelos estavam completamente bagunçados. Era uma cena linda de se ver.
 Aproximei-me cautelosamente da janela. Tudo o que eu menos queria era acordá-lo do sonho que estava tendo. Ele era perfeito daquele modo. Não queria acordá-lo e muito menos assustá-lo.
 Creio que devo ter passado quase uma hora o observando dormir, quando Pattie entrou no quarto dele. Afastei-me da janela, para que ela não percebesse que eu estava observando.
 Não dava para ouvir o que eles estavam conversando, mas ela o cutucou um pouco e ele abriu os olhos. Foi a coisa mais linda da minha vida ver aqueles incríveis olhos castanhos abrirem. Acordavam para um novo dia, renovados e não cansados. Senti meu coração martelar fortemente no meu peito.
 Pattie saiu do quarto dele e eu voltei a me aproximar mais da janela. Ele se espreguiçou e se esticou na cama e levantou. No momento em que ele se levantou, viu-me observando pela janela, com a mão em cima do coração.
 Não nos intimidamos. Eu o encarei e ele devolveu o olhar. Mas dessa vez não havia nenhum olhar de raiva. Nos encarávamos de uma forma diferente, que nem eu sei explicar. Não havia nada além de nós dois. Nada mais importava a não ser olhar para ele. Nada mesmo.
 Ele se aproximou mais da janela. Olhou para o seu próprio peito e colocou a mão em cima do coração, imitando o movimento que eu estava fazendo. Ele voltou a me fitar. Seus olhos só olhavam para um lugar: os meus.
 Lentamente eu fui elevando a mão esquerda, até pousá-la no vidro da janela. Ele repetiu o movimento. Também muito devagar eu aproximei minha testa do vidro e comprimi-a contra a janela. O movimento foi repetido pela parte dele.
 Ficamos naquele transe durante alguns minutos até que escutei meu pai me chamando.
 Pai: Sam? Você já está acordada, filha?
 Desviei o rosto da janela. Meu pai estava subindo as escadas. Olhei mais uma vez para os lindos olhos que estavam na casa ao lado e fechei a cortina. Peguei a escova de cabelos e voltei a pentear minha "coisa" acima da cabeça.
 Eu: Oi pai! Já estou acordada sim!
 Pai: Bom dia filha.
 Eu: Bom dia!
 Ele ia saindo do quarto, quando reparou bem no meu rosto.
 Pai: Aconteceu alguma coisa?
 Eu: Por quê? Tem alguma coisa errada comigo?
 Pai: Não. É que você está com um olhar mais alegre e com um sorriso lindo no rosto, além de suas bochechas estarem vermelhas.
 Então eu percebi que meu rosto estava quente. Com esse feliz comentário, fiquei mais vermelha ainda.
 Eu: Ah! Isso! Não foi nada! Só um sonho que eu tive.
 Pai: Ah! Então tá certo. Hoje eu vou ficar com você.
 Eu: Ótimo!
 Pai: Ok!
 Ele saiu fechando a porta do meu quarto.
 Quase corri até a janela. Eu queria ver mais daqueles lindos olhos. Mas tive uma grande decepção. Não havia nada na janela ao lado a não ser a marca de uma mão e um quarto vazio. Sinceramente tive vontade de chorar.
 Então eu percebi a bobeira que eu havia acabado de fazer.
 Por que eu estava tão felizinha assim? Eu o observei dormindo. E daí? Até agora isso não queria dizer nada. Só porque ele não me olhou com raiva não queria dizer que minha opinião sobre ele e o que ele tinha feito.
 Eu não devia pensar naquele garoto!, pensei.
 Mesmo assim, pensei nele o dia inteiro...


CONTINUA... 5 COMENTÁRIOS PARA O CAPÍTULO 28

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 26

 Passamos o resto da tarde brincando na piscina e limpando a casa. Era o meu primeiro fim de semana em Stratford e já estava sendo perfeito...


 Já era bem escuro quando eu lembrei que tinha uma casa. Mas eu estava toda molhada. Eu tinha saido de casa limpa, não podia voltar toda molhada e bagunçada. Cindy me emprestou uma blusa e eu vesti minha calça. Penteei meu cabelo da melhor maneira possível e já estava "pronta" para voltar para casa.
 Eu: A conversa tá muito boa, mas eu preciso voltar para casa. 
 Chaz: Fica mais um pouquinho.
 Eu: Não posso! Meu pai já deve ter chegado em casa e eu preciso dar alguma satisfação a ele, não acha?
 Cindy: É sim! Não liga pra esse bocó! Sua família vem em primeiro lugar.
 Eu: Obrigada pelo apoio. Bem, tchau.
 Ryan: Não se eu puder evitar!
 Ryan se levantou do chão da piscina. Imediatamente entedi que era pra mim correr o mais rápido possível Enfiei o celular no bolso e corri.
 Mas eu não consegui chegar muito longe. Quando eu estava correndo, esbarrei em alguém e, esse alguém, era Justin, de novo. Ainda bem que dessa vez ele segurou nos meus braços para que eu não caísse e firmou bem os pés no chão.
 Justin: Olha por onde anda garota!
 Eu: Olha você!
 Ryan chegou e viu a cena. Suspirou alto. Mais uma briga.
 Eu: Tchau Ryan. De repente esse lugar ficou muito mal frequentado. Vou embora.
 Esbarrei no onbro dele de propósito e voltei para casa bufando. Será que eu não tinha um segundo de paz?
 Como eu imaginava, meu pai já estava em casa. Quase teve um infarto quando olhou bem para a minha aparência. Eu realmente devia estar horrível.
 Pai: O que aconteceu com você, filha?
 Eu: Só um dia de piscina sem biquine e sol sem banho.
 Pai: Você vai tomar banho agora ou depois do jantar?
 Minha barriga roncou. Eu estava imunda, mas morria de fome. Não tinha comido nada de sólido além de balas. Decidi pelo mais sensato.
 Eu: Acho melhor eu comer primeiro.
 Tivemos um jantar agradavel, embora eu ainda estivesse chateada com o que aconteceu na saída da casa de Cindy. Justin era insuportavel comigo. Acho que ele tinha dupla personalidade, pois, na noite anterior, estava super carinhoso comigo, até me emprestou o casaco, para que eu não ficasse com frio. Mas hoje tinha sido super rude, embora tivesse me empedido de cair. Eu realmente não entendia a psicologia masculina.
 Depois do jantar, tomei o banho mais demorado da minha vida. Lavei muito bem os meus cabelos. Eles estavam duros de tanto cloro. Depois de um bom banho, vesti uma roupa quentinha e fui para o computador. Para a minha sorte, Pedro estava On.
 (Computador)
 Eu: Oi, meu amor!
 Pedro: Oi, princesa!
 Eu: Ai, meu Deus, eu nem acredito que to falando com você! 
 Pedro: Nem eu! Você nunca entra, amor.
 Eu: Pedro, aqui é muito mais difícil! Tenho um teste sobre a história do Canadá e eu num sei de nada.
 Pedro: E não tem ninguém aí que possa te ajudar não?
 Eu: Eu tenho um amigo que me deu umas aulas...
 Pedro: Amigo? Posso saber que amigo é esse, Srta. Samantha Williams?
 Eu (rindo): Hum... tá com ciúmes é?
 Pedro: Quem? Eu? Imagina?
 Eu: Sei... Mas esquece dos meus problemas! Me conta como tá aí no Brasil!
 E nós conversamos quase a noite toda. Carla também estava no computador e nós conversamos bastante. Ela queria saber sobre todos os detalhes dos garotos canadenses. Na verdade, Carla sempre queria saber sobre garotos, não importava se eram seus vizinhos ou moravam na China. Os garotos em primeiro lugar. Ela era uma figura.
 Quando já era muito tarde, tanto no Canadá, quanto no Brasil, fui obrigada a desligar o computador. Troquei a roupa pelo pijama e deitei na cama. Estava pronta para dormir.
 Uma pena que eu não consegui.
 Irônicamente eu não conseguia tirar o comportamento de Justin da minha cabeça. De todas as maneiras eu tentei me concentrar em outro pensamento, mas tudo o que eu conseguia era pensar na atitude da noite passada, na janela e nocheiro da pele dele. Ah! A pele dele. Era tão cheirosa. Era macia. Era lisa. Eu podia lembrar de quando ele estava aquecendo minha mão.
 Quando me peguei nessa lembraça, eu estava de olhos fechados, tolando pela cama e com um sorriso bobo na cara. Deus, quando eu vou esquecer desse garoto?, pensei. 
 Depois de muito tentar, consegui dormir.


CONTINUA... 5 COMENTÁRIOS PARA O CAPÍTULO 27

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 25

 Eu: Acho que temos muito trabalho hoje.
 Cindy: Só acha?
 Rimos juntas.
 Eu: Então é melhor começarmos logo.
 Cindy: Então, vamos nessa!
 E o trabalho começo.


 Na verdade, Cindy me emprestou um short, já que eu não queria molhar minha calça toda. Colocamos som bem alto e começamos a dançar feito malucas. Era legal ter uma amiga doida, assim você poderia ter a falsa ilusão de que ela era mais doida que você.
 Quando estavamos ensaboando o chão, eu meio que inventei de dançar e meio que o chão tava muito liso. Escorreguei e saí descendo por uma rampa, com Cindy rindo nas minhas costas. Confesso que eu ri, mesmo sentindo que alguns músculos meus haviam sofrido bastante. Só fui parar no lado de fora, onde havia uma piscina enorme.
 Cindy veio correndo, e escorregando também, me ajudar a levantar.
 Eu: Você não me disse que tinha uma piscina em casa...
 Cindy: Você nem ia precisa saber. A gente não usa muito essa piscina. Na verdade, ela fica congelada quado faz muito frio. Quase não dá pra usar. Meu pai só colocou uma aqui porquer na nossa antiga casa a gente também tinha uma.
 Eu: Vocês só usam quando está no verão e nos dias mais quentes, né?
 Cindy: Tipo hoje.
 Cindy segurou minha mão e me ajudou a levantar, mas quando eu estava quase me reerguendo, ela soltou minha mão e eu caí sentada no chão.
 Eu: Ei!
 Cindy: Hoje tá fazendo sol e meus pais não estão em casa! A gente pode usar a piscina!
 Eu: Mas eu nem trouxe biquine pro Canadá!
 Cindy: Isso é o de menos! Eu te empresto um! Quando acabarmos aqui, vamos pra piscina.
 Eu: Então vamos logo com isso!
 Ela me ajudou a levantar, sem me derrubar no chão dessa vez, e nós terminamos a limpeza.
 Mas, quando estávamos no meio da limpeza, vi que alguem estava nos observando pela janela aberta. Discretamente olhei para o lado e vi os olhinhos atentos de Chaz e Ryan. Virei o rosto e cutuquei Cindy.
 Eu: Temos visitas.
 Cindy: Como assim?
 Eu: Olhe discretamente para a janela.
 Ela fez o que eu mandei.
 Cindy: Eu não acredito que esses safados estão aqui!
 Eu: Calma! Vamos pensar. E se a gente também aprontasse uma com eles?
 Cindy se interessou imediatamente.
 Cindy: Que tipo de brincadeira?
 Olhei rápidamente para a janela e comecei a falar bem alto.
 Eu: Nossa, Cindy! Estou com tanta sede! Vamos beber um copo de água comigo?
 Imediatamente ela entendeu.
 Cindy: Vamos sim!
 Fomos até a cozinha. 
 Eu: Vamos sair pela porta da cozinha.
 Saimos e pegamos a mangueira. Disse para Cindy que quando eu desse o sinal, ela abrisse a torneira. Cheguei sorrateiramente atrás dos garotos, que estavam mais concentrados em saber onde nós estávamos, dei sinal para que Cindy abrisse a torneira e mirei nas calças dos dois.
 Quando a água jorrou, as calças dos dois ficaram completamente molhadas, principalmente na bunda. Cindy e eu quase nos matamos de rir. A cara deles foi a melhor possível!
 Chaz: Rindo, né bonitinhas? Quero ver se vocês vão rir dessa!
 Chaz me pegou no colo e Ryan pegou Cindy. Eles correram até a piscina e ameaçaram nos jogar lá. Esperneamos e chutamo-os, queríamos que eles nos soltassem. Mas não foi o que aconteceu. Eles nos jogaram na piscina de roupa e tudo. A água estava muito gelada, embora o dia estivesse um pouco quente.
 Eu: Seus filhos da mãe!
 Ryan: Quem disse que podem brincar com a gente sem ter vingança?
 Chaz: Isso mesmo! Bateu, levou!
 Olhei para Cindy. Com um entendimento mudo, fomos até a borda da piscina e agarramos os pés dos meninos. Eles tinham duas escolhas: Ou tacavam a cara no concreto ou pulavam na piscina. Fizeram a escolha certa, caindo na piscina. Eles também sentiram que a água estava fria.
 Chaz: Vocês não prestam!
 Eu: Com vocês a gente pode bater e levar, mas com a gente é diferente! Bateu, levou e nós batemos de novo!!!
 Cindy: É isso aí!
 Bati na mão de Cindy. Era o começo de uma grande amizade.
 Passamos o resto da tarde brincando na piscina e limpando a casa. Era o meu primeiro fim de semana em Stratford e já estava sendo perfeito...




CONTINUA... (5 COMENTÁRIOS PARA O CAPÍTULO 26)

terça-feira, 12 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 24

 Pendurei o casaco dele, tirei minha roupa e vesti o pijama. Adormeci sorrindo e pensando no acontecido.


 Acordei de manhã assustada. Levantei correndo da cama. Pensava que estava atrasada para a escola. Entrei debaixo do chuveiro e tomei o banho mais rápido de toda a minha vida. Vesti a primeira roupa que encontrei e desci para o café da manhã Então vi meu pai ao pé do fogão fazendo bacon com ovos mexidos. Joguei a mochila no chão.
 Eu: O que você ainda tá fazendo aqui?
 Pai: Bem, o que você faz com essa mochila na mão?
 Eu: Eu vou para a escola.
 Pai: Como, se hoje é sábado?
 Apenas fitei-o. Sacudi a cabeça e voltei para a escada, arrastando a mochila.
 Pai: Não vai comer, filha?
 Eu: Não. Eu como alguma coisa mais tarde.
 Pai: Eu vou sair com alguns amigos meus. Tudo bem pra você?
 Eu: Tudo bem.
 Subi as escadas puxando a mochila. Entrei no meu quarto e me joguei na cama. Escondi a cara debaixo do travesseiro e tentei dormir. Na mesmo hora, meu celular tocou. Era Cindy.
 Cindy: Oi, Sam!
 Eu: Oi Cindy.
 Cindy: Gostou da festa de ontem?
 Eu: Gostei sim. Foi ótima!
 Cindy: É... Posso te pedir um favor?
 Eu: Se eu puder fazê-lo...
 Cindy: É que sempre fica muita sujeira depois das festas e Chris fugiu. Será que você poderia me ajudar a limpar?
 Eu (rindo): Tudo bem. Eu vou passar aí agora mesmo, ok?
 Cindy: Ain!!! Obrigada!!!
 Eu: De nada.
 Cindy: Então, atpe já.
 Eu: Até.
 Desliguei o celular.
 Em uma rápida olhada pelo meu quarto, vi o casaco de Justin. Fui até ele e o peguei. Cherei-o mais uma vez. Era um cheiro maravilhoso. Mas eu tinha que devolver ao seu dono. 
 Desci as escadas. Meu pai não estava mais em casa. Abri a porta e me dirigi a casa ao lado. Toquei a campainha. Uma mulher muito agradavel atendeu a porta. Ela tinha olhos azuis e cabelos castanhos e tinha um cheiro bom.
 ***: Posso ajudá-la?
 Eu: Pode sim. Justin está?
 ***: Ah, não! Ele acabou de sair.
 Eu: Hum... Então pode devolver o casaco dele por mim? Ele me emprestou ontem, mas esqueceu comigo.
 ***: Ah, claro!
 Eu: Obrigada.
 Fui me virando para sair.
 ***: Não quer entrar?
 Eu: Ah, não! Estou indo na casa da minha amiga.
 ***: Qual sei nome, querida?
 Eu: Me chamo Samantha Williams. Morro com meu pais aqui ao lado.
 ***: Então você é a filha do Sr. Williams? Ah, que bom te conhecer! Fazia meses que ele falava da filha que estava chegando do Brasil! Você é muito linda! Meu nome é Pattie Mallette e eu sou mãe do Justin Bieber.
 Eu: Prazer em conhecê-la, Pattie. E obrigada pelo linda.
 Pattie (rindo): De nada. Vou avisá-lo que você esteve aqui.
 Eu: Obrigada.
 Nos despedimos e eu segui para a casa de Cindy.
 Chegando lá, ela estava na porta, com um short e uma vassoura. Ri quando a vi.
 Eu: Acho que temos muito trabalho hoje.
 Cindy: Só acha?
 Rimos juntas.
 Eu: Então é melhor começarmos logo.
 Cindy: Então, vamos nessa!
 E o trabalho começou.


CONTINUA!!!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 23

 Quando chegamos na casa de Cindy...


 Tomei o maior susto da minha vida! A casa de Cindy estava perfeitamente organizada para uma festa. Estava tudo iluminado, desde um pequeno enfeite na porta até todas as árvores e arbustos que estavam em volta da casa. Haviam muitas pessoas entrando na casa dela e o som estava bem alto. Bem, naquele momento, aprendi a amar as festas canadenses. Com certeza, eu queria morrer amiga de Cindy.
 Cutuquei Chaz.
 Eu: É sempre assim?
 Chaz: Desde que os pais dela se mudaram pra cá. Em fins de semana alternados, os pais dela fazem pequenas viagens de dois dias no máximo para alguns cidades vizinhas. Cindy diz que é por causa do trabalho deles. Mas sempre que eles viajam, ela e Chris fazem mega festas aí, convidando apenas as pessoas legais da escola.
 Eu: Como assim, legais?
 Chaz: Gente como eu e você.
 Eu: Então as três patricinhas não vem?
 Chaz: Não.
 Eu: Então a festa vai ficar muito melhor. Vamos garotos!
 Peguei na mão de Chaz e na de Ryan e os puxei para dentro da casa. Na verdade, eu achei que estava pegando na mão de Ryan, mas eu estava segurando a mão de Justin. Só percebi meu erro quando cheguei dentro da casa e soltei a mão. Quem estava me olhando era Justin, não Ryan.
 Olhei para nossas mãos juntas e para Justin. Soltei a mão rápidamente.
 Eu: Desculpa. Pensava que era Ryan.
 Antes que ele pudesse dizer alguma coisa, Cindy chegou. Ela estava fabulosa dentro desse vestido:

  

 Cindy veio e me abraçou forte.
 Cindy: Desculpa! Desculpa! Desculpa! Desculpa! Desculpa por não ter te avisado!!!
 Eu: Calma! Eu sei como é organizar uma festa! Uma vez quase esqueci de convidar meu namorado. Tá perdoada.
 Cindy: Ah! Valeu!!!
 Eu: Sim, e o que tem nessa festa hoje?
 Chaz: Vem dançar comigo que eu te mostro.
 Chaz pegou a minha mão e nós fomos para a pista de dança. Era uma música animada, ia gastar minhas energias. 
 Bem, passei a festa todinha dançando ou com Chaz, ou com Ryan. Eles não me davam sossego. Tentei evitar as danças lentas, para não dar chances a Ryan nem a Chaz de tentar alguma coisa e, eu tinha que preservar meu namoro, não é mesmo?
 Foi quando eu vi Justin, parado em um canto da sala apinhada de pessoas, olhando-me enquanto eu comia alguma coisa. Então eu senti uma coisa estranha. A mão que eu havia segurado a mão de Justin começou a formigar. Olhei para a palma e depois olhei para Justin. Ele estava com a palma da sua mão elevada, como se estivesse sentindo o mesmo. Ele me encarou e, por alguns instantes, não havia mais nada. Não havia mais festa. Não havia mais pessoas. Não havia mais uma sala apinhada de adolescentes. Não havia mais nada além dos olhos daquele garoto e eu.
 Então um garoto esbarrou em mim, e o transe acabou.
 Garoto: Desculpa!
 Eu: Tudo bem.
 Virei-me para Justin, mas ele já estava na direção da porta. Dei mais um gole no refrigerante, vesti meu casaco e o segui.
 Do lado de fora da casa, não havia ninguém. Estava bastante frio. Justin estava sentado em um balanço branco observando a lua. Quando ele viu que eu o observava, olhou para mim.
 Justin: A lua é bonita lá no Brasil?
 Eu: Não dá pra ver todos os dias, por causa da poluição. Mas sempre que vemos, ela está linda.
 Justin: Hum...
 Fui caminhando até a calçada. Já era hora de voltar para casa.
 Justin: Já vai?
 Eu: É.
 Ele se levantou do banco.
 Justin: Vou com você. Tá muito tarde pra uma garota voltar sozinha pra casa.
 Eu: OK.
 Caminhamos em silêncio até a metade do percurso. Foi quando a temperatura caiu bastante e eu estremeci um pouco de frio.Justin percebeu.
 Justin: Você está com frio?
 Eu: Um pouco, mas não precisa...
 Antes mesmo de eu terminar a frase, Justin tirou o casaco e colocou-o nos meus ombros. O cheiro que vinha do casaco era muito gostoso. Não era cheiro de perfume. Era o cheiro da pele dele. Fechei os olhos e inspirei aquele aroma delicioso. 
 Justin: Está melhor?
 Abri meus olhos.
 Eu: Sim, está.
 Recomeçamos a caminhar, dessa vez com mais proximidade. Justin percebeu que minhas mãos estavam congelando. Ele as pegou e esfregou nas suas que, ao contrário da minha, estavam bem quentinhas.
 Justin me deixou na porta de casa.
 Justin: Então, até qualquer hora.
 Eu: Até qualquer hora.
 Justin: Boa noite.
 Eu: Boa noite.
 Entrei em casa. Meu pai já estava dormindo. Entrei no meu quarto, tirei o casaco de Justin e o cheirei de novo. O aroma era delicioso mesmo. 
 Pendurei o casaco dele, tirei minha roupa e vesti o pijama. Adormeci sorrindo e pensando no acontecido.


CONTINUA...