quinta-feira, 31 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 11

 Então nós começamos nosso tour pela cidadezinha de Stratford...


 Primeiro os garotos me levaram para o parque da cidade. Era muito bonito, com bastante verde e pinheiros maravilhosos. Haviam muitas fileiras de bancos. Nos sentamos numa delas.
 Chaz: Então? De onde você vem?
 Eu: Ah, eu venho do Brasil. Santos, para ser mais exata.
 Ryan: Nossa! Brasil?! Me falaram que eles exportam as mulheres mais bonitas do mundo.
 Eu ri do comentário dele.
 Eu: Não sei bem se "exporta as mulheres mais bonitas do mundo", mas lá tem muitas garotas bonitas.
 Chaz: E você é uma grande prova disso.
 Fiquei um pouco envergonhada, mas sorri.
 Eu: Obrigada.
 Ryan: E como é Santos?
 Ele falou com um sotaque muito engraçado.
 Eu: Ah, Santos é muito legal. Tem praias maravilhosas e o mar é incrível!
 Quando disse isso, senti um paerto no coração. A saudade era horrível.
 Chaz: Você sente falta de lá?
 Eu: Sim. Sinto falta da minha mãe também. Sinto falta do mar, da areia, da praia...
 Contei a eles como era morar em uma cidade próxima à praia e como era maravilhoso o mar de Santos. Contei-lhes que quando o tempo estava bom, ia à praia com meus amigos. Contei sobre a cidade e os pontos turísticos e sobre tudo da minha vida.
 Ryan: Nossa! Deve ser muito legal morar numa cidade dessas.
 Eu: E é! Nã vejo a hora de voltar para o Brasil!
 Chaz: E quando você vai voltar?
 Eu: Isso eu não sei. Vai depender do que meu pai quer e da boa vontade da minha mãe.
 Conversamos mais um pouco sobre diversas coisas quando Chaz meteu outro assunto totalmente diferente.
 Chaz: Você curte andar de skate?
 Eu: Bem, eu nunca andei.
 Chaz: Hum, que aprender?
 Eu: Seria legal, mas onde está o skate?
 Chaz: É mesmo! Ryan, pega pra gente?
 Ryan: Por que eu?
 Chaz: Porque não podemos deixar a Sam sozinha aqui no parque e vocÊ não vai querer que ela volte andando tudo aquilo.
 Ele apontou para o caminho de onde tínhamos vindo.
 Ryan: Tudo bem! Eu vou!
 Ryan se levantou e foi caminhando. Quando ele estava fora de vista, Chaz se arrastou pelo banco, sentou mais perto de mim e colocou o braço em volta dos meu ombros.
 Chaz: Sabe do que eu mais gosto em você?
 Eu: Bem, não.
 Chaz: Da sua beleza, do seu carisma e, principalmente, da sua boca.
 Ele foi se aproximando para me beijar. Uma de suas mãos já estava na minhacintura, enquanto a outra segurava o meu pescoço. Consegui me esquivar do seu beijo e tirei suas mão do meu corpo.
 Eu: Desculpa, mas eu tenho namorado.
 Ele não conseguia reagir. Sorri para ele.
 Eu: Não foi dessa vez. Deixa a aula de skate pra próxima.
 Levantei do banco. Saí andando enquanto Chaz se recuperava do choque.
 Chaz: Namorado? Eu não dou uma dentro! Como ela pode ter namorado? Ah, cara! Namorado?
 Quando já não conseguia mais ouvir as reclamações de Chaz, comecei a rir. Torci para não encontrar  Ryan no caminho. Ele era outro que tentaria me agarrar.
 Entrei em casa, mas não tinha ninguém. Meu pai devia estar trabalhando ainda. Deitei no sofá e comecei a rir mais uma vez. A minha vida realmente era uma piada!


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quarta-feira, 30 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 10

 Ele me deu um beijo na testa e saiu do quarto.
 Deitei na cama e de roupa mesmo dormi.
 
 
 Como era comum, mais uma vez tive meu sonho. Dessa vez eu estava sentada na varanda da casa do meu pai no Canadá. O garoto estava sentado despreocupadamente ao meu lado, apenas sorrindo e olhando para o nada. Tentei falar alguma coisa, mas minha voz não saía. O garoto continuava a sorrir, como se nada estivesse acontecendo. Tive vontade de enforcá-lo. Será que ele não percebia que eu queria falar, mas não conseguia? Será que ele não via que tinha algum problema comigo?
 Acordei do sonho. Não estava assustada nem ofegando como nas noites passadas. Eu estava com raiva. Mais uma vez acordei com as galinhas. Eram sete e meia da manhã e eu nem estava indo pra escola ainda. Deitei na cama. Rolei de um lado para o outro. Não consegui dormir. Levantei da cama e fui para o andar de baixo.
 Procurei o cereal. Quando fui pegar o leite na geladeira, vi um bilhete do meu pai. "Filha, fui trabalhar e só volto mais a noite. Beijos, papai", dizia o papel. Sentei na cadeira e comi meu cereal melancólicamente. Eu estava no Canadá e não havia uma mísera coisa para fazer.
 Depois que comi minha comida, subi para o meu quarto. Felizmente, eu tinha um banheiro no meu quarto só pra mim. Tomei banho e vesti a seguinte roupa:
 



Peguei minha mala e comecei a desfazer. Coloquei cada roupa nos inúmeros cabides que tinha dentro do meu armário. O que precisasse passar, eu passaria depois.
 Terminado o serviço de arrumar as malas, decidi dar uma volta pela cidade. Eu podia fazer algumas amizades e não me sentir tão sozinha em casa como eu estava me sentindo. Já eram nove e meia.
 Abri a porta de casa. Na casa ao lado haviam três garotos conversando em inglês. Um pequeno detalhe que eu ainda não comentei era que eu sabia sim falar inglês, ou então eu não teria saído do Brasil para ir para outro país que eu não sabia falar a língua.
 Os três garotos pararam de conversar imediatamente. Mas com a mesma rapidez eles recomeçaram a conversa, mas sussurrando.
 ***: Quem é essa garota?
 ***²: Eu não sei. Ela está morando com o sr. Williams. Pode ser a filha dele ou coisa parecida.
 ***³: Ela é uma gata mesmo.
 ***: E se a gente fosse falar com ela. Podemos mostrar a cidade pra ela e um pouco mais...
 ***²: Nossa! Você só pensa nisso!
 ***: Fazer o que? Eu nasci menino.
 Os três garotos riram.
 ***: Então? Vocês vêm?
 ***²: Eu não posso. Minha mãe pediu pra mim ir na casa do meu avô. Hoje não vai dar.
 ***³: Eu tô dentro.
 ***: Então vamos.
 Eu fui me afastando da casa.
 Aos poucos ouvi dois pares de pés andando. Quando eu menos esperava, os dois garotos apareceram ao meu lado.
 ***: Oi meu nome é Chaz.
 Eu: Meu nome é Samantha. Mas pode me chamar de Sam.
 Chaz: OK. Esse é o Ryan.
 Ryan: Oi.
 Eu: Oi.
 Chaz: Quer um guia pela cidade? Pelo que eu sei você é nova na cidade.
 Eu: Sou sim. Cheguei ontem a noite.
 Ryan: Então vamos até o parque. Tenho certeza que você vai gostar.
 Eu: Então vamos.
 
                            ~~~~~~~~~~> Uma breve apresentação <~~~~~~~~~~~~
 
Esse era Chaz



Esse era Ryan
 
 
 Então nós começamos nosso tour pela cidadezinha de Stratford...
 
 
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terça-feira, 29 de março de 2011

Imaginr Belieber - Capítulo 09

 Bem, tive a maior surpresa da minha vida quando entrei no aeroporto...


 Tipo, TODOS os meus amigos estavam no aeroporto. Com direito a faixa e tudo. Quase morri com tudo aquilo. Foi uma bela surpresa mesmo.
 Carla, minha melhor amiga, estava no meio do povão, e era quem mais gritava da multidão. Luca e meu outro amigo, João, seguravam a faixa. Mia, minha outra grande amiga, tinha um bolo na mão. Muitas pessoas da minha escola que eram meus amigos estavam gritando pra eu não ir embora e, o melhor de tudo, Pedro, no meio da faixa, segurando um buquê de rosas vermelhas na mão.
 Carla correu na minha direção, juntamente com Mia e Luca, correram na minha direção e me abraçaram forte. Quase pulei no colo de Luca. Ele seria meu grande amigo. Abracei a todos, mas deixei por último o melhor. Peguei as flores, abracei-o forte e ele me deu um beijo de tirar o fôlego. Ficamos agarradinhos por alguns minutos.
 Tudo estava perfeito, até que Carla tirou Pedro de mim.
 Carla: Dá um tempo garoto, eu também quero abraçar minha amiga.
 Eu: Calma! Tem Sam pra todo mundo!
 Só faltavam dez minutos para o meu voo sair quando minha mãe puxou o meu braço.
 Mãe: Filha, seu voo já vai sair.
 Eu: Gente, eu preciso ir.
 Todo mundo: AH!
 Eu: Eu sei, eu sei! Mas eu quero que promentam que vocês vão me visitar no Canadá!
 Carla: Prometido!
 Abracei a todos mais uma vez e a minha mãe também. Ela estava chorando.
 Mãe: Vou sentir muito a sua falta, filhinha.
 Eu: Eu também! Eu te amo!
 Mãe: Eu te amo!
 Corri para Pedro e o abracei forte também. Eu já estava morrando de saudades.
 Pedro: Amor, prometa que nunca vai esquecer de mim.
 Eu: Nunca vou esquecer de você. Nunca!
 Pedro: Eu te amo,
 Eu: Eu te amo.
 Deu um último beijo nele, até que escutei a famosa frase. "Última chamada para o voo São Paulo-Ottawa", a voz da mulher falou. Corri para o portão de enbarque. Mandei um último beijo para todo mundo e caminhei até o avião. Durante todo o percurso, meu coração pareceu pesar duas toneladas.
 Sntei na minha poltrona do avião, afivelei o cinto e encostei a cabeça no banco. Devagar, fui pegando no sono.
 Dormi todo o percurso de São Paulo a Ottawa, capital do Canadá. Quando desembarquei, estava horrível. Peguei minha mala e fui ao banheiro. Como eu havia pensado, estava horrível. Passei um pouco de água no rosto e penteei o cabelo.
 Voltei ao saguão do aeroporto e pedi um táxi. Mais algumas horas de viagem dormindo até Stratford. A viagem não foi ruim, já que eu dormi a maior parte do tempo.
 Quando cheguei em frente a casa do meu pai, já eram dez da noite. A casa do meu pai era tipo essa:





 Pensei que espaço não seria problema naquela casa.
 Antes mesmo de eu tocar a campainha meu pai abriu a porta.
 Pai: Filha!
 Ele me abraçou muito forte.
 Eu: Oi pai.
 Pai: Senti tanto a sua falta. Entra. Tá frio aqui fora.
 A casa era simplesmente linda. Tudo estava arrumado e limpo. Tudo nos conformes. Deixei minha mala no começo da escada e dei uma boa olhada para a casa.
 Eu: Bela casa.
 Pai: Obrigado. Sei que temos muito a conversar, mas seria melhor se você descansasse um pouco, né filha?
 Lembrei de ter acordado às cinco da manhã por causa do sonho.
 Eu: Seria ótimo.
 Pai: Então suba comigo que eu lhe mostro seu quarto.
 Começamos a subir as escadas, com meu pai levando minha mala. Entrei no meu quarto e tive outra grande surpresa. Era lindo, tipo esse:



 Quase morri quando vi. Olhei para o meu pai.
 Eu: Como você sabia que eu gostava de quartos assim?
 Pai: Seu velho pai ainda conhece alguns truques sobre você.
 Abracei-o forte.
 Pai: Agora vou deixar você dormir um pouco. Amanhã conversamos.
 Ele me deu um beijo na testa e saiu do quarto.
 Deitei na cama e de roupa mesmo dormi.


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segunda-feira, 28 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 08

 Eu: Não, Pedro...

 Pedro: Por que não, amor?
 Eu: Não estou preparada pra isso agora, além de nos conhecermos há apenas dias. Não podemos fazer isso agora.
 Pedro: Mas a gente se gosta, né?
 Eu: Não basta a gente se gostar para avançar para esse passo. A gente precisa se amar e se conhecer melhor. Essa não é a hora, Pedro.
 Pedro: Tudo bem, meu amor. Quando você estiver pronta, eu também vou estar.
 Eu: Obrigada.
 Pedro me abraçou forte.
 Ficamos namorando mais um pouco, até que deu a hora de eu ir embora. Eu viajaria para o Canadá no dia seguinte e precisava estar bem descansada.
 Pedro me levou em casa. Ele segurou minha mão durante todo o caminho até o meu prédio e, quando chegou na portaria, ele me abraçou forte mais uma vez e deu um beijo no alto da minha testa.
 Pedro: Eu vou sentir tanto a sua falta.
 Eu: Eu também vou sentir sua falta.
 Pedro: Como se você levasse um pedaço de mim com você.
 Eu: Como se você ficasse com um pedaço de mim aqui no Brasil.
 Pedro: Eu te amo.
 Eu: Eu te amo.
 Ele me abraçou forte e me deu um beijo na boca. Seria difícil ficar sem ele durante tanto tempo. Como falei, como se um pedaço de mim ficasse com ele no Brasil.
 Então eu tive que entrar. Ia chover logo.
 Eu: Tem certeza de que quer ir agora? Vai chover bastante.
 Pedro: Eu consigo chegar em casa.
 Eu: Tudo bem.
 Ele me deu mais um beijo e foi embora. Eu entrei em casa. Minha mãe estava sentada no sofá, assistindo televisão.
 Mãe: Oi filha.
 Eu: Oi mãe.
 Mãe: Filha, podemos conversar?
 Eu: Sim, mãe.
 Sentei ao seu lado no sofá. Ela esperou dois minutos antes de começar a falar.
 Mãe: Bem, você sabe que eu te amo e que só fiz isso para o seu bem, né filha?
 Eu: Sei sim, mãe. Não precisa ficar assim. Mesmo que eu não queira sair do Brasil, eu quero ver o meu pai. Já faz tanto tempo que não o vejo.
 Mãe: Sim, filha.
 Ela me abraçou forte.
 Mãe: Vai dormir, filha. Amanhã você tem que acordar cedo.
 Eu: Tudo bem. Boa noite.
 Mãe: Boa noite, filha.
 Subi para o meu quarto, tomei banho e vesti o meu pijama. Coloquei o despertador do celular para às oito e meia. Deitei na cama. Pedi para que o sonho não viesse. Aquilo estava me enchendo a paciencia.
 Bem, o sonho veio de novo.
 Dessa ves eu estava num campo com neve. A mão delicada veio mais uma vez na minha cintura. O hálito quente soprou em meu pescoço. Mais uma vez ele sussurrou no meu ouvido e eu me arrepiei. "Nosso destino já está traçado. Apenas espere", disse ele, retirando a mão da minha cintura e se afastando. E a última coisa que vi foi seu sorriso e seus olhos castanhos.
 Acordei assustada de novo. Ofegando. Olhei no relógio. Ainda eram quatro da manhã. Bati minha mão com raiva na cama, deitei e coloquei o travesseiro na cara. Argh! Por que eu não conseguia esquecer aquele maldito sonho!
 Depois de muito rolar na cama, consegui pegar no sono. Mas o despertador do celular tocou e eu tive que levantar.
 Tomei banho, troquei de roupa e tomei meu café da manhã. Minha mãe estava uma pilha de nervos. Se alguma coisa desse errado, acho que ela infartava.
 Depois do café, voltei para o meu quarto e fui terminar de arrumar minhas malas. Cinco minutos depois minha mãe estava no meu quarto. Deu duas batidinhas na porta e pediu para entrar. Lá dentro, pegou um punhado de roupas e começou a arrumar minha mala comigo. Depois de dez minutos de silêncio, minha mãe falou.
 Mãe: Vou sentir sua falta, filha.
 Eu: Eu também, mãe.
 Mãe: Eu te amo.
 Eu: Eu também te amo.
 Ela me abraçou tão forte que quase coloquei meu pulmão pra fora. Ela enxugou as lágrimas.
 Mãe: Vá se despedir dos seus amigos filha. Eu termino de arrumar suas malas.
 Eu: Obrigada, mãe.
 A primeira coisa que pensei foi: praia. Corri para a praia, que mais uma vez estava vazia, e sentei na areia. Vi o mar. Eu estava me despedindo do mar. Deitei na areia e deixei que o sol entrasse um pouco na minha pele. Era tão boa a sensação.
 Levantei e olhei o mar de novo. Eu precisava ir na casa de Carla. Em silêncio, confidenciei ao mar: "Tenho certeza que alguma coisa muito importante acontecerá no Canadá. E sei também que volto para ver você, mar. Pode ter certeza que eu volto".
 Quase corri para a casa de Carla. Já era quase hora do almoço e meu voo saíria depois do almoço. Quando ela atendeu a porta, abracei-a bem forte. Gritamos, choramos e pulamos. Minha querida amiga que eu deixaria no Brasil.
 Eu: Promete que vai me visitar no Canadá?
 Carla: Prometo sim.
 Eu: Amo você.
 Carla: Com certeza. Todo mundo me ama.
 Eu (risos): Convencida!
 Carla: Sim, temos uma surpresa pra você.
 Eu: Então me mostra.
 Carla: Agora não. Você vai se atrasar.
 Olhei no relógio e já estava na hora de almoçar.
 Eu: Tchau Carla. Te vejo no aeroporto!
 Carla: Tchau amor!
 Corri para casa. Minha mãe me sentou numa cadeira e me fez engolir o almoço inteiro, enquanto ela descia com as malas e um casaco. Depois que eu almocei, corri, escovei os dentes e entrei no carro da mamãe. Eu não podia perder o voo.
 Bem, tive a maior surpresa da minha vida quando entrei no aeroporto...

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sábado, 26 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 07 (Bônus do sábado)

 Luca: Oi. Senta. Vamos conversar um pouco...


 Sentei ao lado dele. Por alguns minutos ficamos apenas observando o mar. Você deve estar pensando "Por que essa garota observa tanto o mar?". Mas com certeza era uma coisa bonita. Eu amava o mar e não podia fazer nada contra isso.
 Foi então que Luca queboru o silêncio.
 Luca: Desculpa pelo que eu fiz. Foi errado gritar com você e duvidar da sua integridade.
 Eu: Tudo bem.
 Luca: Nosso namoro não ia bem, então foi melhor mesmo a gente terminar.
 Eu: Eu sei. Mas agora nós somos amigos?
 Luca: É tudo o que eu mais queria agora.
 E ele me abraçou. Pelo menos uma coisa deu certo nessa história toda. Com certeza nossa amizade duraria mais que nosso namoro.
 Nós ficamos mais alguns minutos observando o mar. Era legal. Então Luca teve que ir embora, e eu fiquei sozinha lá. A praia estava vazia, literalmente. Não havia mais nenhuma pessoa além de mim e meu subconciênte. Então eu pensei mais uma vez no sonho. Caramba! Por que aquela porcaria de sonho não saía da minha cabeça?! Devia ter sido o que Carla disse. "Nunca se sabe! Pode acontecer de verdade!". Podia ser verdade só se for no mundo de faz de conta dela. Isso não existe! É como acreditar em macumba! Não existe!
 Eu devia estar ficando louca mesmo.
 Levantei do chão e sacudi a areia da minha calça. Caminhei vagarosamente até a minha casa. Lá era outro lugar deprimente. Sempre que eu olhava pra minha mãe, lembrava da porcaria do Canadá. Argh! Por que nada podia ser como eu queria?
 Quando entrei em casa, fui recebida pela minha mãe.
 Mãe: Filha, seria bom você começar a arrumar suas malas. Você vai amanhã.
 Eu: Precisava lembrar?
 Mãe: Desculpa filha, mas eu fiz isso pro sei bem.
 Eu: Tudo bem mãe. Hoje eu não quero brigar com ninguém.
 Subi para o meu quarto e tirei a mala do guarda-roupa. Melancolicamente fui tirando as roupas das sacolas, dobrando e colocando dentro da mala. Olhei mais uma vez para o meu quarto. Eu iria sentir falta do meu travesseiro. Gostava de dormir com ele. Deitei na cama e olhei pro teto. Pensei.
 Meu celular tocou. Era Pedro.
 Pedro: Oi amor.
 Eu: Oi bebê.
 Pedro: Quer sair comigo?
 Eu: Quero sim.
 Pedro: Então eu te pego em uma hora? Tem baladinha depois.
 Eu: Pode ser. Te vejo mais tarde.
 Pedro: Ok. Beijos.
 Eu: Beijos.
 Desliguei o telefone e fui procurar o que vestir. Terminei com esse modelo:



 Tomei banho e me arrumei. O porteiro ligou e falou que Pedro me esperava.
 Mãe: Onde você vai tão bonita filha?
 Eu: Vou sair com meu namorado e depois vou numa baladinha.
 Mãe: Você não chegar tarde como ontem não né?
 Eu: Não. Hoje vou chegar mais cedo. Amanhã meu dia vai começar cedo.
 Mãe: Então cuidado filha.
 Eu: Tudo bem.
 Desci até a portaria e um taxi me esperava. Pedro estava lá dentro.
 Ele me levou num encontro com meus amigos. Todos estavam lá. Os mais velhos beberam um pouco e depois fomos para a balada.
 Muitos caras olhavam pra mim, mas Pedro não desgrudava nenhum segundo de mim e sempre me apresentava aos seus amigos como sua namorada.
 Dançamos bastante, comermos e brincamos. Pedro ficou comigo durante a festa inteira e ficou morrendo de ciúmes quando Luca apareceu e eu o abracei. E eu ainda tive que explicar que ele era só meu amigo.
 Quando a festa começou a ficar chata, Pedro me levou para fora do bar, num lugar separado, bem romântico. Logo ele começou a me beijar. Ele beijava meu pescoço e minha boca com muita ruideza. Sua mão já estava nos botões do meu vestido. Foi quando eu parei a mão dele.
 Eu: Não, Pedro...



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Imagine Belieber - Capítulo 06

 Deitei na cama e imediatamente caí no sono profundo. Mas no meio da noite...


 Voltei a sonhar com o garoto.
 Eu estava num salão e tudo estava escuro. Eu estava parada no centro. Foi quando eu senti a mão mais uma vez na minha cintura. Diferente do resto do  meu corpo, a mão estava quente. Ele beijou meu pescoço e foi subindo até o meu ouvido. E então sussurrou as mesmas palavras. "Nosso destino está traçado. Apenas espere", ele disse e um arrepio desceu pela minha coluna. Mas eu estava paralisada. Tentei me virar, mas tudo o que consegui foi perguntar o nome dele. Ele não respondeu, apenas foi se afastando. Chamei pelo seu nome, mas ele não me escutou. Eu estava desesperada. Foi quando me virei e de relance vi os cabelos castanhos claro e os olhos cor de mel saindo do meu campo de visão e entrando na escuridão do salão.
 Acordei assustada. Eu estava ofegando. Olhei no relógio e eram cinco e meia da manhã. Bati o relógio na mesinha de cabeceira. Isso era hora de eu ter um sonho e acordar? Deitei na cama, coloquei o travesseiro na cara e voltei a dormir.
 Acordei mais uma vez com meu celular tocando. Atendi e Carla começou a berrar comigo.
 Carla: Onde é que você tá?
 Eu: Em casa, mas...
 Carla: Em casa? Você ainda tá em casa? Faz meia hora que eu tô aqui no shopping e você diz que ainda tá em casa?
 Eu: Calma aí! Acabei de acordar!
 Carla: Você acabou de acordar?
 Eu: Sim.
 Carla: Troca de roupa agora e eu quero você no shopping em meia hora. Se você não aparecer aqui, eu vou embora!
 Eu: Tudo bem!
 Desliguei o telefone e vesti essa roupa:



 Tomei um suco apressada e saí.
 Sinceramente, eu quase corri até o shopping. Acho que muitas pessoas na rua ficaram tentadas a me parar e perguntar se eu tava correndo de calça jeans para alguma competição. Mas o importante foi que eu cheguei a tempo. Carla estava me olhando com cara de brava  e eu realmente fiquei com medo que ela me batesse em público.
 Eu: Desculpa.
 Carla: Não devia te desculpar.
 Eu: Mas ontem eu fui dormir muito tarde e ainda tive aquele sonho de novo.
 Imediatamente Carla parou tudo.
 Carla: Com o mesmo garoto?
 Eu: Sim. E a mesma frase de antes.
 Carla: Não será um sinal?
 Eu (¬¬): Sinal de que, Carla?
 Carla: Sinal de que vocÊ vai encontrar um cara lindo e perfeito no Canadá e que vocês vão namorar e...
 Eu: Eu já tenho namorado, Carla.
 Carla: Mas você não tinha terminado com o Luca?
 Eu: Conhece o Pedro?
 Carla: Aquele gatinho que estuda na nossa escola?
 Eu: Ele mesmo. Pediu pra namorar comigo ontem.
 Carla (O.O): Sério? Como foi?
 Eu: Ah, eu tava sentada lá na praia e...
 Contei toda a história a ela.
 Conversa vai, conversa vem e nós, tipo, estouramos o cartão das nossas mães, mas tava valendo a pena. É sempre uma boa terapia comprar roupas.
 Então decidimos comer. Eu estava morrendo de fome, sem comer desde a noite passada. Sentamos na praça de alimentação e almoçamos. Foi quando meu celular tocou. Era o Luca.
 Eu: Alô.
 Luca: Oi, Sam.
 Eu: Oi Luca.
 Luca: Nós podemos conversar mais tarde, na praia?
 Eu: Podemos sim. Vou em casa e depois passo na praia. Chego em meia hora.
 Luca: Certo. Te vejo lá.
 Desliguei o celular e peguei minhas sacolas.
 Carla: Quem era?
 Eu: O Luca. Vou falar com ele. Pelo menos quando eu sair do país vou ficar de boa com ele.
 Carla: Vai mesmo amiga. Tchau.
 Eu: Tchau.
 Mais uma vez eu corri os cem metros rasos pra chegar em casa. Mas esses eram os cem metros rasos com sacolas. Mas eu ia fazer as pazes com Luca, e era tudo o que eu queria. Não queria sair do meu país e deixar um rastro de "destruição" por onde eu passasse.
 Deixei as sacolas em casa e fui para a praia. Logo encontrei Luca sentado na areia. Devagar eu me aproximei dele.
 Eu: Oi.
 Luca: Oi. Senta. Vamos conversar um pouco...


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sexta-feira, 25 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 05 (Bônus de sexta)

 Devagar Pedro foi aproximando o rosto do meu e...


 E eu me esquivei.
 Eu: Você sabe que não daria certo né?
 Pedro: Sam, deixa rolar. Se der, deu. Se não der, não deu.
 Eu: Pedro, eu terminei com meu namorado hoje. Isso não é legal.
 Pedro: Mais um motivo pra você ficar comigo.
 Eu: Pedro, eu...
 Pedro colocou dois dedos nos meus lábios, me impedindo de falar.
 Pedro: Eu gostei de você.
 E ele me beijou. Foi um beijo legal. Com certeza foi melhor que o de Luca. Teve uma coisa a mais. Teve um pouco mais de amor. Por que não dizer que foi um pouco mais de amor? Ele gostava de mim. Era muito cedo para dizer isso, mas eu ia embora dali a dois dias. O que ele poderia aproveitar de mim? Uma coisa era certa: Se ele quisesse me levar pra cama, não iria conseguir. Não me entrego tão fácil assim.
 Quando ele terminou o beijo, fez carinho na minha face e encostou a testa na minha.
 Pedro: Eu gosto de você e não seria legal se você me desse um fora.
 Eu (rindo): Eu não vou te dar um fora, mas nós precisamos conversar sobre isso.
 Pedro: Eu não me importo que você more em outro país. Eu sei que a gente se gosta e nada vai mudar isso.
 Eu: Então a gente pode tentar.
 Pedro: Sim, nós podemos tentar.
 Ele me abraçou forte e me beijou de novo.
 Ficamos sentados na praia mais um pouco, até que ficou tarde demais. Minha mãe devia estar pirando em casa.
 Pedro foi me deixar em casa. Parou na entrada do meu prédio e me deu um beijo no alto da testa.
 Pedro: Durma com os anjos, meu amor.
 Eu: Você tembém, amor.
 Dei mais um beijo nele e subi para o meu apartamento. Eram quase duas da manhã e minha mãe estava sentada no sofá, com cara de brava. Ela com certeza já tinha seu sermão pronto.
 Mãe: Você sabe que horas são?
 Eu: Eu avisei no bilhetinho que ia voltar tarde.
 Mãe: Ah, claro! Agora você fala comigo por bilhetinhos? Eu sou sua mãe, Samantha.
 Eu: Você percebe que esses são meus últimos dias aqui no Brasil? Posso por favor curti-los ou tá difícil?
 Mãe: Pode ter certeza que desse jeito está muito difícil. E se você fez isso pensando que eu não vou te levar pro Canadá, você está redondamente enganada. Você vai pro Canadá sim e eu não quero mais nenhuma reclamação!
 Eu: Mais que droga!!!
 Corri pra escada e subi para o meu quarto. Tranquei a porta e tomei um banho demorado. Minha vida estava mesmo uma bagunça. Eu precisava me organizar de alguma forma. Mas primeiro dormir, depois a organização.
 Depois do meu banho tomado, vesti uma camisola como essa:



 Deitei na cama e imediatamente caí no sono profundo. Mas no meio da noite...


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Imagine Belieber - Capítulo 04

 Eu: Carla, preciso te contar o sonho mais estranho da minha vida que eu acabei de ter...


 Carla viu que eu estava maluca do outro lado da linha e tratou logo de me acalmar.
 Carla: Sam, calma. Você parece que tá tremendo!
 Eu: Mas foi muito real!
 Carla: Tudo bem, me conta como foi.
 Eu: Eu tava no Canadá morando com meu pai quando um garoto apareceu do meu lado! Ele era lindo! Tinha olhos cor de mel e cabelos castanhos que caíam nos olhos. Ele pegou minha cintura e sussurrou no meu ouvido que nosso destino tava traçado! Cara, to arrepiada até agora!
 Carla: Nossa! Que romântico! Amei!
 Eu: Mas foi tão real!
 Carla: Será que isso pode acontecer de verdade?
 Eu: Carla! Olha a minha cara de quem acredita em macumba!
 Carla: Nunca se sabe. Vai que acontece mesmo.
 Eu (¬¬): Dá um tempo né, Carla?
 Carla: Tudo bem, tudo bem!
 Então eu ouço a mãe de Carla gritar com ela.
 Carla: Minha mãe tá berrando comigo. Tenho que ir.
 Eu: Tchau baby!
 Carla: Tchau.
 Ela desligou o telefone. Pensei no sonho mais uma vez. Lembrei em como a mão quente dele pousou delicadamente na minha cintura. Lembrei do hálito quente no meu pescoço. Lembrei da voz doce e do que ele falou pra mim.
 Senti mais um calafrio irromper pela minha coluna e decidi que já estava na hora de comer alguma coisa. Desci as escadas e fui para a cozinha. Minha mãe estava dormindo no sofá. Fiz um sanduba pra mim e comi (bela janta). Voltei pro meu quarto e tomei banho. Depois entrei no computador. Uma amiga minha tinha mandado um convite para uma festinha na praia.
 Já que eram meus últimos dias no Brasil, nada melhor que curtir uma festa numa bela praia com os amigos. Já eram sete e meia da note. Vesti essa roupa:


 Antes de sair deixei um bilhetinho pra minha mãe dizendo que ia voltar mais tarde e saí.
 A praia estava perfeita! Todos os meus amigos estavam lá, inclusive Carla, que não me contou que iria.
 Conversei com muita gente e contei pra quase todo mundo sobre a minha desgraça de ter que abandonar o Brasil pra ir morar com meu pai no Canadá. Algumas pessoas me chamaram de besta por não gostar de uma oportunidade dessas, mas algumas pessoas também entenderam meu lado.
 Bem, e a festa foi basicamente isso. Pessoas conversando, bebidas, comida. Até que eu cansei e sentei na areia, para observar o mar. Foi quando um garoto lindo sentou ao meu lado e começou a observar o mar comigo. No começo, ninguém disse nada, até que ele qubrou o gelo.
 Garoto: O mar é lindo.
 Eu: É sim.
 Garoto: Meu nome é Pedro. E o seu?
 Eu: Samantha.
 Pedro: É um nome diferente.
 Eu: A família do meu pai tem descedência americana.
 Pedro: Deve ser legal morar lá na América do Norte.
 Eu: Talvez nem tanto.
 Pedro: Por quê?
 Eu: Vou ter que morar com meu pai no Canadá, mas eu amo de mais o Brasil.
 Pedro: Tá aí um grande dilema.
 Eu: É.
 Pedro: E você vai?
 Eu: Vou sim. Não posso contrariar minha mãe.
 Pedro: É mesmo.
 Então nós nos calamos de novo e olhamos o mar. Pedro colocou a cabeça no meu ombro e a mão na minha cintura. Então ele se levanta.
 Pedro: Quer dançar?
 Eu: Sim.
 A música era lenta. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele e dançamos.
 Devagar Pedro foi aproximando o rosto do meu e...


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quinta-feira, 24 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 03

 Luca: Então fala sobre o que a gente precisa conversar.


 Sentei na cama ao lado dele e suspirei.
 Eu: Luca, minha mãe vai me mandar pro Canadá pra morar com meu pai.
 Luca: E você, como sempre, vai me deixar sozinho aqui.
 Eu: Não é bem assim.
 Luca: Ah não?! Pelo que eu saiba você não fez nada contra!
 Eu: É claro que não! Luca, ela é a minha mãe! Eu não posso simplesmente dizer um não na cara dela, mesmo que eu não concorde com a decisão dela!
 Luca: Mas é claro que não! Você com certeza vai me trocar por outro lá!
 Eu: Eu nunca faria isso!
 Luca: E não vai fazer mesmo!
 Eu: Como assim?
 Luca: Simples. Terminamos. Você não é mais minha namorada.
 Ele se virou e sentou na cadeira, olhando para o computador. Senti a lágrima escorrendo pelo canto do meu olho. Limpei e saí do quarto dele. Eu sabia que isso ia acontecer mais cedo ou mais tarde, mas ainda doía demais. Era ruim terminar um namoro.
 Caminhei vagarosamente até a praia. Lá, sentei na areia e encarei o mar. Seria uma das últimas vezes em que eu veria o mar. Meu querido e amado mar. Suspirei.
 Quando lembrei da cena que eu havia acabado de presenciar comecei a rir. Sinceramente, não sei o que houve comigo naquele momento, mas eu ri no lugar de chorar. Era engraçado pensar que há cinco minutos eu estava namorando e naquele exato momento estava solteira.
 So saí da minha loucura quando meu celular tocou. Era Carla de novo.
 Carla: Como foi?
 Eu: Como você acha que foi?
 Carla: Você tá mal?
 Eu: Na verdade, não.
 Carla: Como assim?
 Eu: Eu tô solteira Carla! Finalmente!
 Carla (rindo): Você é louca garota!
 Eu: Eu sei disso.
 Carla (ainda rindo): Você tem que comprar roupas de frio né?
 Eu: É. Vamos amanhã comigo?
 Carla: Vamos sim. Que horas?
 Eu: Umas 12 horas tá legal. Aí a gente pode almoçar lá no shopping.
 Carla: É sim. Então tá. Amanhã nós vamos.
 Eu: É. Então, tchau.
 Carla: Tchau.
 Desliguei o telefone e olhei a hora. Passava um pouco das 2 da tarde e eu estava com fome. Levantei, tirei a areia do short e voltei pra casa.
 Quando cheguei em casa, minha mãe tinha saído. Esquentei alguma coisa e comi na cozinha mesmo. Depois que acabei, subi para o meu quarto, peguei um livro e fui ler. No meio da leitura, comecei a sentir sono e, sem querer, acabei dormindo.
 Quando acordei, já eram 6 da noite e eu estava assustada com o sonho que eu havia acabado de ter. Imediatamente peguei meu celular e ligue para Carla.
 Eu: Carla, preciso te contar o sonho mais estranho da minha vida que eu acabei de ter...


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quarta-feira, 23 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 02

 Eu: O que foi mãe? Algum problema?
 Mãe: Sim. Nós precisamos conversar, Sam...
 
 
 Olhei para ela e sentei na cadeira.
 Passaram-se dois minutos antes dela falar alguma coisa.
 Mãe: Filha, nós precisamos conversar sobre um assunto que você não gostar.
 Eu: Fala logo mãe!!!
 Mãe: Certo. Bem, você sabe que seu pai mora numa cidadezinha do Canadá...
 Eu: Eu sei mãe.
 Mãe: Então... Você vai morar com ele por uns tempos.
 Eu: O QUÊ?
 Mãe: Isso mesmo que você ouviu filha. Daqui a três dias vocês vai.
 Eu: Eu não quero ir embora! Eu amo morar em Santos! Não posso perder todos os meus amigos! Não posso morar em outro lugar! Lá não tem praias! Lá é congelante! EU VOU VIRAR UM PICOLÉ! Você não pode fazer isso comigo!
 Mãe: Filha, você tá tão distante do seu pai! Você não pode deixá-lo triste assim!
 Eu: E quanto a minha felicidade? Como fica?
 Mãe: Samantha, para de fazer drama! Você não vai ser tão infeliz assim.
 Eu: Por isso as panquecas. A bomba tava chegando né?
 Mãe: Filha, não é assim!
 Levantei da mesa e fui para a escada.
 Mãe: Onde você vai?
 Eu: Vô pro meu quarto!
 Subi as escadas e bati a porta do quarto quando entrei. Deitei na cama e olhei para o teto. Passei meia hora assim, pensando. O que eu iria fazer agora? Eu tinha meus amigos. Tinha a minha escola. E ainda havia Luca. Luca era meu namorado. Não estávamos indo muito bem. Na mesma hora que eu contasse que iria sair do país, ele ficaria bravo comigo. Eu estava mesmo pensando em terminar com ele, mas eu não queria que ninguém saísse machucado naquela história.
 Eu estava perdida em pensamentos quando meu celular tocou. Era Carla, minha melhor amiga. Atendi o telefone.
 Carla: E aí? Você vem pra praia ou tá difícil?
 Eu: Infelizmente tá mais difícil do que nunca.
 Carla: Por que amiga?
 Eu: Minha mãe quer me mandar pro Canadá daqui a três dias pra morar com meu pai.
 Carla: Putz! Pelo que eu to sabendo, você não tá nem um pouco a fim de ir né?
 Eu: Claro! Lá é gelado, vou virar um picolé! Você sabe que eu amo o sol.
 Carla: Eu sei. Você já falou com o Luca?
 Eu: Era nisso mesmo que eu tava pensando em fazer agora.
 Carla: Então é melhor você falar logo.
 Eu: É. Então eu te ligo depois.
 Carla: Certo. Até mais.
 Eu: Beijo.
 Desliguei o telefone e vesti uma camiseta, já que eu estava de short e o o meu biquine. Desci as escadas correndo e dei de cara com a minha mãe.
 Mãe: Onde você vai filha?
 Eu: Na casa do Luca. Talvez eu não volte pro almoço.
 Abri a porta e fui para o elevador. Uma olhadinha no espelho e a porta se abriu.
 Durante todo o trajeto até a casa dele eu fiquei imaginando como eu contaria o que minha mãe estava fazendo comigo. Talvez ele ficasse do meu lado. Talvez ficasse mesmo bravo comigo. Mas o mais importante era fazê-lo entender que eu era completamente contra isso. Assim ele podia ficar do meu lado. Ou não.
 O porteiro avisou que eu tinha chegado e me deixou subir. Eu estava nervosa, mas eu tinha que fazer aquilo. Nós íamos terminar mais cedo ou mais tarde, por que não adiar um pouco o inevitável?
 Luca abriu a porta antes mesmo de eu chegar.
 Luca: Oi, linda.
 Eu: Oi bebê.
 Luca: Entra aí.
 Ele me levou até o quarto dele, fechou a porta e começou a me agarrar. Ele beijou meu pescoço e a minha boca. Mas eu precisava conversar com ele.
 Eu: Luca, para!
 Luca: Só um pouquinho amor.
 Eu: Não Luca! A gente precisa conversar.
 Ele parou imediatamente e sentou na cama. Ele me encarou.
 Luca: Então fala sobre o que a gente precisa conversar.
 
 
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terça-feira, 22 de março de 2011

Mensagem da Pattie

Olha que lindo que a Pattie falou:

"Eu fecho meus olhos e volto ao passado. Justin puxou minha saia: "Mamãe, eu estou com medo!" disse. "Querido, todo mundo tem medo no seu primeiro dia de escola, basta olhar os seus medos nos olhos e chutar!" Eu disse, fazendo cócegas em seu pescoço para aliviar o clima. “Tchau mamãe, eu amo você!” Ele disse, pegando seu lanche da minha mão. ”Eu te amo muito, querido” eu disse, e me inclinei para beijá-lo na testa. Eu o vi correr. “Vá pegá-los, querido” eu disse.
 
Abri os olhos, eu estava de volta, desta vez atrás do palco. Justin colocou o braço sobre meu ombro ”Mãe, eu não me sinto bem”, disse ele ”Eu estou com medo de fazer isso. Eu não quero decepcionar ninguém.“ Eu olhei para meu filho “Basta olhar diretamente para seus medos e chutar“, ele sorriu para mim. “Eu te amo, mamãe” Entreguei-lhe o microfone, e ele se inclinou para eu beijá-lo na bochecha.“Também te amo, querido”.  “JUSTIN! JUSTIN! JUSTIN! “ A multidão aplaudiu quando meu filho entrou no palco. Ele sempre será meu menino, o pequeno Justin correndo em sua sala de aula, aquele por quem eu desisti de tudo, é estranho como mudou minha vida. "
Pattie Mallette

Imagine Belieber - Capítulo 01

 Acho que tudo começou com um copo de café derramado na minha camiseta.
 Não. Não foi aí que a nossa história começou. Esse foi apenas mais um marco nessa história confusa que se formou divinamente bem com o passar dos anos.
 Pense você, uma garota de 14 sendo obrigada a morar fora do sei país de origem. Pense você conhecendo um cara que, mais tarde, seria seu amigo e, um pouco mais a frente, seu futuro quase namorado. Pense que você teve que ir embora e deixo aquele garoto que tanto gostava de você a ver navio. Agora pense que dois anos se passaram e aquele garoto virou um famoso disputado pelas adolescentes do mundo inteiro e que, mesmo com o tempo e com a fama, o sentimento verdadeiro que vocês dois sentiam um pelo outro foi não foi apagado. E, por último, pense que vocês se encontraram por causa de um inusitado copo de café.
 Bem, para vocês entenderem bem mais essa história confusa, vo regressar um pouco na minha história confusa. Vou regressar dois anos atrás, quando eu estava com 14 anos...


 Meu nome é Samantha, e, naquela época, tinha 14 anos. Meus pais eram separados havia quase 5 anos. Meu pai morava no Canadá, na provincia de Ontário, numa cidadezinha de 30 mil habitantes chamanda Strantford. Você pode pensar: Por que aquela criatura foi se instalar logo lá? Eu também não sei até hoje e sempre que eu pergunto ele me responde: "Pode ser pequena, mas eu amo aquele lugar. Não tem comparação". Decidi deixar de lado esse assunto ou com certeza me estressaria muito.
 Já minha mãe morava em Santos, em São Paulo. Uma cidade com praias maravilhosas. Eu amava de paixão morar lá. E, como minha mãe passava o dia trabalhando, eu ficava com a casa inteira pra mim.
 Bem, até aí tudo bem. Mas foi só até aí.
 Num belo dia de sábado, quando eu estava indo tomar meu café da manhã para ir pra praia, recebo a pior notícia da minha vida.
 Sentei na mesa com a minha mãe ao meu lado. Vi panquecas, morango com chantily e suco de abacaxi. Tudo o que eu mais amava na vida.
 Eu: Panquecas? Tudo bem, mãe?
 Mãe: Tudo sim, filha. Por quê?
 Eu: Talvez porque você fez panquecas, o que é um milagre aqui em casa.
 Mãe: Tá tudo em perfeito estado filha.
 Eu: Tá bom.
 Mesmo desconfiada, apriveitei meu café da manhã, já que era raridade comer panquecas lá em casa. Quando terminei e levantei da mesa, minha mãe segurou meu braço.
 Eu: O que foi mãe? Algum problema?
 Mãe: Sim. Nós precisamos conversar, Sam...


CONTINUA...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Começando agora...

...Estamos comaçando agora mais um Imagine Belieber Novela!!! Nós Aline, Mari e Bel, vamos postar um Imagine Belieber PER-FEI-TO pra vcs, Beliebers, que sonham com nosso #Divo Justin Bieber toda noite.
Postaremos um capítulo novo todo dia, comaçando a partir de amanhã. Talvez a gente não poste no domingo, pq tem mta coisa pra fazer, mas pode ter certeza q de segunda a sábado vamos postar um novo capítulo.
E se vcs Belieber's, tem alguma sugestão sobre oq postar no blog ou até mesmo um Imagine Belieber ou Imagine Belieber Hot, mande para o e-mail do FC (fcjustindrewbieberoficial@hotmail.com) que nós leremos e, no final da novela, postaremos no blog seu #IB ou #IBH, ou até mesmo faremos outro blog só para Imagine Beliebers pequenos ou enviados pelas Belieber's.
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Bjsss,
Mari, Bel e Aline