Primeiro os garotos me levaram para o parque da cidade. Era muito bonito, com bastante verde e pinheiros maravilhosos. Haviam muitas fileiras de bancos. Nos sentamos numa delas.
Chaz: Então? De onde você vem?
Eu: Ah, eu venho do Brasil. Santos, para ser mais exata.
Ryan: Nossa! Brasil?! Me falaram que eles exportam as mulheres mais bonitas do mundo.
Eu ri do comentário dele.
Eu: Não sei bem se "exporta as mulheres mais bonitas do mundo", mas lá tem muitas garotas bonitas.
Chaz: E você é uma grande prova disso.
Fiquei um pouco envergonhada, mas sorri.
Eu: Obrigada.
Ryan: E como é Santos?
Ele falou com um sotaque muito engraçado.
Eu: Ah, Santos é muito legal. Tem praias maravilhosas e o mar é incrível!
Quando disse isso, senti um paerto no coração. A saudade era horrível.
Chaz: Você sente falta de lá?
Eu: Sim. Sinto falta da minha mãe também. Sinto falta do mar, da areia, da praia...
Contei a eles como era morar em uma cidade próxima à praia e como era maravilhoso o mar de Santos. Contei-lhes que quando o tempo estava bom, ia à praia com meus amigos. Contei sobre a cidade e os pontos turísticos e sobre tudo da minha vida.
Ryan: Nossa! Deve ser muito legal morar numa cidade dessas.
Eu: E é! Nã vejo a hora de voltar para o Brasil!
Chaz: E quando você vai voltar?
Eu: Isso eu não sei. Vai depender do que meu pai quer e da boa vontade da minha mãe.
Conversamos mais um pouco sobre diversas coisas quando Chaz meteu outro assunto totalmente diferente.
Chaz: Você curte andar de skate?
Eu: Bem, eu nunca andei.
Chaz: Hum, que aprender?
Eu: Seria legal, mas onde está o skate?
Chaz: É mesmo! Ryan, pega pra gente?
Ryan: Por que eu?
Chaz: Porque não podemos deixar a Sam sozinha aqui no parque e vocÊ não vai querer que ela volte andando tudo aquilo.
Ele apontou para o caminho de onde tínhamos vindo.
Ryan: Tudo bem! Eu vou!
Ryan se levantou e foi caminhando. Quando ele estava fora de vista, Chaz se arrastou pelo banco, sentou mais perto de mim e colocou o braço em volta dos meu ombros.
Chaz: Sabe do que eu mais gosto em você?
Eu: Bem, não.
Chaz: Da sua beleza, do seu carisma e, principalmente, da sua boca.
Ele foi se aproximando para me beijar. Uma de suas mãos já estava na minhacintura, enquanto a outra segurava o meu pescoço. Consegui me esquivar do seu beijo e tirei suas mão do meu corpo.
Eu: Desculpa, mas eu tenho namorado.
Ele não conseguia reagir. Sorri para ele.
Eu: Não foi dessa vez. Deixa a aula de skate pra próxima.
Levantei do banco. Saí andando enquanto Chaz se recuperava do choque.
Chaz: Namorado? Eu não dou uma dentro! Como ela pode ter namorado? Ah, cara! Namorado?
Quando já não conseguia mais ouvir as reclamações de Chaz, comecei a rir. Torci para não encontrar Ryan no caminho. Ele era outro que tentaria me agarrar.
Entrei em casa, mas não tinha ninguém. Meu pai devia estar trabalhando ainda. Deitei no sofá e comecei a rir mais uma vez. A minha vida realmente era uma piada!
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