sexta-feira, 25 de março de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 04

 Eu: Carla, preciso te contar o sonho mais estranho da minha vida que eu acabei de ter...


 Carla viu que eu estava maluca do outro lado da linha e tratou logo de me acalmar.
 Carla: Sam, calma. Você parece que tá tremendo!
 Eu: Mas foi muito real!
 Carla: Tudo bem, me conta como foi.
 Eu: Eu tava no Canadá morando com meu pai quando um garoto apareceu do meu lado! Ele era lindo! Tinha olhos cor de mel e cabelos castanhos que caíam nos olhos. Ele pegou minha cintura e sussurrou no meu ouvido que nosso destino tava traçado! Cara, to arrepiada até agora!
 Carla: Nossa! Que romântico! Amei!
 Eu: Mas foi tão real!
 Carla: Será que isso pode acontecer de verdade?
 Eu: Carla! Olha a minha cara de quem acredita em macumba!
 Carla: Nunca se sabe. Vai que acontece mesmo.
 Eu (¬¬): Dá um tempo né, Carla?
 Carla: Tudo bem, tudo bem!
 Então eu ouço a mãe de Carla gritar com ela.
 Carla: Minha mãe tá berrando comigo. Tenho que ir.
 Eu: Tchau baby!
 Carla: Tchau.
 Ela desligou o telefone. Pensei no sonho mais uma vez. Lembrei em como a mão quente dele pousou delicadamente na minha cintura. Lembrei do hálito quente no meu pescoço. Lembrei da voz doce e do que ele falou pra mim.
 Senti mais um calafrio irromper pela minha coluna e decidi que já estava na hora de comer alguma coisa. Desci as escadas e fui para a cozinha. Minha mãe estava dormindo no sofá. Fiz um sanduba pra mim e comi (bela janta). Voltei pro meu quarto e tomei banho. Depois entrei no computador. Uma amiga minha tinha mandado um convite para uma festinha na praia.
 Já que eram meus últimos dias no Brasil, nada melhor que curtir uma festa numa bela praia com os amigos. Já eram sete e meia da note. Vesti essa roupa:


 Antes de sair deixei um bilhetinho pra minha mãe dizendo que ia voltar mais tarde e saí.
 A praia estava perfeita! Todos os meus amigos estavam lá, inclusive Carla, que não me contou que iria.
 Conversei com muita gente e contei pra quase todo mundo sobre a minha desgraça de ter que abandonar o Brasil pra ir morar com meu pai no Canadá. Algumas pessoas me chamaram de besta por não gostar de uma oportunidade dessas, mas algumas pessoas também entenderam meu lado.
 Bem, e a festa foi basicamente isso. Pessoas conversando, bebidas, comida. Até que eu cansei e sentei na areia, para observar o mar. Foi quando um garoto lindo sentou ao meu lado e começou a observar o mar comigo. No começo, ninguém disse nada, até que ele qubrou o gelo.
 Garoto: O mar é lindo.
 Eu: É sim.
 Garoto: Meu nome é Pedro. E o seu?
 Eu: Samantha.
 Pedro: É um nome diferente.
 Eu: A família do meu pai tem descedência americana.
 Pedro: Deve ser legal morar lá na América do Norte.
 Eu: Talvez nem tanto.
 Pedro: Por quê?
 Eu: Vou ter que morar com meu pai no Canadá, mas eu amo de mais o Brasil.
 Pedro: Tá aí um grande dilema.
 Eu: É.
 Pedro: E você vai?
 Eu: Vou sim. Não posso contrariar minha mãe.
 Pedro: É mesmo.
 Então nós nos calamos de novo e olhamos o mar. Pedro colocou a cabeça no meu ombro e a mão na minha cintura. Então ele se levanta.
 Pedro: Quer dançar?
 Eu: Sim.
 A música era lenta. Coloquei as mãos em volta do pescoço dele e dançamos.
 Devagar Pedro foi aproximando o rosto do meu e...


CONTINUA (COMENTEM POR FAVOR)


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