sexta-feira, 1 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 12

 Entrei em casa, mas não tinha ninguém. Meu pai devia estar trabalhando ainda. Deitei no sofá e comecei a rir mais uma vez. A minha vida realmente era uma piada!


 Como não estava com coisas interessantes para fazer, procurei um dos filmes do meu pai. Achei uma comédia romântica que eu havia visto uma vez no Brasil e gostado muito e decidi ver. Enquanto estava na aparecia a apresentação, preparei uma pipoca de microondas. Peguei as pipocas e sentei no sofá.
 Bem, acho que quase morri de tanto rir. A trama contava uma mulher que havia se separado do marido e estava tentando achar um novo amor, se metendo nas maiores roubadas da sua vida. Era realmente engraçado.
 Os créditos estavam acabando quando meu pai chegou em casa. Eram mais ou menos seis horas. Ouvi o carro dele estacionar e a porta da cozinha abrir.
 Pai: Filha?
 Eu: Estou aqui.
 Pai: Pensei que você tivesse dando uma volta pela cidade.
 Eu: Fui até o parque, na verdade.
 Pai: Como você conseguiu achá-lo sozinha?
 A cidade é pequena e eu não sou tão burra assim, pai.
 Eu: Ah, um garoto me levou.
 Meu pai se interessou pelo assunto imediatamente.
 Pai: E quem é esse garoto?
 Eu: Conhece Chaz Somers?
 Pai: Conheço sim. Foi ele quem te levou?
 Sim, mas não vou nem mencionar que ele tentou me agarrar.
 Eu: Foi ele sim.
 Pai: Uhum... Mas, mudando de assunto, como vai o Brasil?
 Imediatamente me animei.
 Eu: Ah, pai! Santos está linda como sempre...
 Eu contei tudo sobre o Brasil pra ele. Até mesmo sobre a política, que eu não me ligava muito. Contei para ele sobre meus amigos e sobre Pedro. Ele não ficou muito preocupado, já que eu estava no Hemisfério Norte e ele no Hemisfério Sul. Contei também sobre a escola, e ele parou nessa parte.
 Pai: Escola. Isso mesmo que eu queria falar com você.
 Eu: Pode falar.
 Pai: Sei que lá no Brasil você já estava de férias, mas aqui não. Você precisa ir pra escola a partir de amanhã.
 Eu (desanimada): Ah tá. Certo.
 Pai: Não fique triste. Não é tão ruim ir pra escola, e tenho certeza que você vai fazer muitos amigos novos.
 Eu: Pode ter certeza. E o uniforme?
 Pai: Ah, não! Escolas da América do Norte não usam uniforme, a não ser pra ginástica.
 Eu: É mesmo. Tinha me esquecido.
 Pai: Bem, vou fazer alguma coisa pra gente comer.
 Eu: Estou no meu quarto. Quando estiver pronto, pode me chamar.
 Pai: OK, filha.
 Subi para o meu quarto. Nada de interessante para fazer. Liguei o computador. Queria matar as saudades de Pedro. E, como o esperado, ele estava on-line.
 Eu: Oi, meu amor.
 Pedro: Oi, flor.
 Eu: Como você está?
 Pedro: Eu estou bem, mas morrendo de saudades de você. E como você está?
 Eu: To morrendo de saudades de você também.
 Pedro: Quero um beijo seu.
 Eu: E eu um abraço apertado.
 Pedro: Mas a gente vai se ver em breve. Eu prometo.
 Ouvi o grito do meu pai. O jantar estava pronto.
 Eu: É só o que eu espero. Mas agora eu preciso ir.
 Pedro: Não! Fica mais um pouquinho comigo.
 Eu: Eu não posso. Tenho que jantar. Mas pode ter certeza que eu falo com você depois.
 Pedro: Eu vou cobrar, viu?
 Eu: Vi sim. Tchau, baby.
 Pedro: Tchau amor.
 Fechei o computador e desci. O jantar de hoje era macarrão instantaneo. Eu ri da comida que meu pai fez.
 Pai: Bem, é o que deu para fazer.
 Eu: É melhor que não comer, não acha?
 Pai: Com certeza, filha.
 Enquanto jantávamos, rimos muito. Era muito bom estar com meu pai de novo.
 Quando terminei de comer, voltei para o meu quarto. Tomei banho e vesti meu pijama. Eu estava com sono depois daquele dia estranho. Marquei o despertador e deitei na cama. Fazia um pouco de frio, mas eu ia suportar. Rápidamente dormi.
 
 
CONTINUA... (COMENTEM POR FAVOR!!!)

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