quinta-feira, 14 de abril de 2011

Imagine Belieber - Capítulo 26

 Passamos o resto da tarde brincando na piscina e limpando a casa. Era o meu primeiro fim de semana em Stratford e já estava sendo perfeito...


 Já era bem escuro quando eu lembrei que tinha uma casa. Mas eu estava toda molhada. Eu tinha saido de casa limpa, não podia voltar toda molhada e bagunçada. Cindy me emprestou uma blusa e eu vesti minha calça. Penteei meu cabelo da melhor maneira possível e já estava "pronta" para voltar para casa.
 Eu: A conversa tá muito boa, mas eu preciso voltar para casa. 
 Chaz: Fica mais um pouquinho.
 Eu: Não posso! Meu pai já deve ter chegado em casa e eu preciso dar alguma satisfação a ele, não acha?
 Cindy: É sim! Não liga pra esse bocó! Sua família vem em primeiro lugar.
 Eu: Obrigada pelo apoio. Bem, tchau.
 Ryan: Não se eu puder evitar!
 Ryan se levantou do chão da piscina. Imediatamente entedi que era pra mim correr o mais rápido possível Enfiei o celular no bolso e corri.
 Mas eu não consegui chegar muito longe. Quando eu estava correndo, esbarrei em alguém e, esse alguém, era Justin, de novo. Ainda bem que dessa vez ele segurou nos meus braços para que eu não caísse e firmou bem os pés no chão.
 Justin: Olha por onde anda garota!
 Eu: Olha você!
 Ryan chegou e viu a cena. Suspirou alto. Mais uma briga.
 Eu: Tchau Ryan. De repente esse lugar ficou muito mal frequentado. Vou embora.
 Esbarrei no onbro dele de propósito e voltei para casa bufando. Será que eu não tinha um segundo de paz?
 Como eu imaginava, meu pai já estava em casa. Quase teve um infarto quando olhou bem para a minha aparência. Eu realmente devia estar horrível.
 Pai: O que aconteceu com você, filha?
 Eu: Só um dia de piscina sem biquine e sol sem banho.
 Pai: Você vai tomar banho agora ou depois do jantar?
 Minha barriga roncou. Eu estava imunda, mas morria de fome. Não tinha comido nada de sólido além de balas. Decidi pelo mais sensato.
 Eu: Acho melhor eu comer primeiro.
 Tivemos um jantar agradavel, embora eu ainda estivesse chateada com o que aconteceu na saída da casa de Cindy. Justin era insuportavel comigo. Acho que ele tinha dupla personalidade, pois, na noite anterior, estava super carinhoso comigo, até me emprestou o casaco, para que eu não ficasse com frio. Mas hoje tinha sido super rude, embora tivesse me empedido de cair. Eu realmente não entendia a psicologia masculina.
 Depois do jantar, tomei o banho mais demorado da minha vida. Lavei muito bem os meus cabelos. Eles estavam duros de tanto cloro. Depois de um bom banho, vesti uma roupa quentinha e fui para o computador. Para a minha sorte, Pedro estava On.
 (Computador)
 Eu: Oi, meu amor!
 Pedro: Oi, princesa!
 Eu: Ai, meu Deus, eu nem acredito que to falando com você! 
 Pedro: Nem eu! Você nunca entra, amor.
 Eu: Pedro, aqui é muito mais difícil! Tenho um teste sobre a história do Canadá e eu num sei de nada.
 Pedro: E não tem ninguém aí que possa te ajudar não?
 Eu: Eu tenho um amigo que me deu umas aulas...
 Pedro: Amigo? Posso saber que amigo é esse, Srta. Samantha Williams?
 Eu (rindo): Hum... tá com ciúmes é?
 Pedro: Quem? Eu? Imagina?
 Eu: Sei... Mas esquece dos meus problemas! Me conta como tá aí no Brasil!
 E nós conversamos quase a noite toda. Carla também estava no computador e nós conversamos bastante. Ela queria saber sobre todos os detalhes dos garotos canadenses. Na verdade, Carla sempre queria saber sobre garotos, não importava se eram seus vizinhos ou moravam na China. Os garotos em primeiro lugar. Ela era uma figura.
 Quando já era muito tarde, tanto no Canadá, quanto no Brasil, fui obrigada a desligar o computador. Troquei a roupa pelo pijama e deitei na cama. Estava pronta para dormir.
 Uma pena que eu não consegui.
 Irônicamente eu não conseguia tirar o comportamento de Justin da minha cabeça. De todas as maneiras eu tentei me concentrar em outro pensamento, mas tudo o que eu conseguia era pensar na atitude da noite passada, na janela e nocheiro da pele dele. Ah! A pele dele. Era tão cheirosa. Era macia. Era lisa. Eu podia lembrar de quando ele estava aquecendo minha mão.
 Quando me peguei nessa lembraça, eu estava de olhos fechados, tolando pela cama e com um sorriso bobo na cara. Deus, quando eu vou esquecer desse garoto?, pensei. 
 Depois de muito tentar, consegui dormir.


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